Recebo sempre com alguma satisfação a quebra dos mitos. Aliás, os mitos são uma das influências mais nefastas que por aí andam, porque levam muitos a acreditar na perfeição ou, pior, a aceitar as imperfeições de forma pacífica. Pelo contrário, as nossas imperfeições serão sempre uma oportunidade de melhorar, a menos que pensemos perigosamente que a melhoria só está ao alcance de alguns predestinados e nos esqueçamos do imenso que podemos aprender com as nossas insuficiências ou mesmo com os nossos erros. É reagindo que se lá chega, ou, ainda melhor, se formos realmente pró-activos mudando o que achamos estar errado. A propaganda dos mitos que nos afastam da acção levando-nos a uma atitude paralisante de contemplação é instigada exactamente para nos tornar dóceis e conformados com a sorte. Por isso, sempre que um mito cai, isso me agrada. Ver o auto-intitulado melhor treinador do mundo ser derrotado por 5-0 é, por isso tudo, motivo de festa.
Vai sendo tempo de se não hipervalorizar tanto a diferença (a real e a criada pelo marketing) e apostar mais na realização comum e solidária da vida. Que o special one me desculpe.
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