As circunstâncias da morte não estão esclarecidas e a história tem algumas fragilidades. Uma ideia mais aproximada do que terá acontecido talvez venha a ter-se depois da autópsia.
O que se lamenta desde já é mais esta expressão de jornalismo básico, a exibição da raiva para se venderem mais uns jornais e uns anúncios de televisão, de forma irresponsável, incitando a população a ir aos hospitais exigir análises, contaminar-se e ser contaminada. COM SINAIS DE GRIPE FICA-SE EM CASA E SEGUEM-SE AS INSTRUÇÕES DO SERVIÇO TELEFÓNICO QUE FOI CRIADO! O internamento hospitalar, nesta fase do processo, é para quem necessita de cuidados diferenciados e intensivos.
Estranho também a miséria moral da exibição de uns pais a quem acaba de morrer um filho. Não vi quase expressão de dor, esmagada que estava pela raiva e desejo de vingança. Vivo num mundo de seres diferentes.
Lamento também a asfixia informativa das autoridades de saúde. Há momentos em que a táctica de escapar por entre as gotas da chuva, esperando que passe, não resulta e é necessário dar um murro na mesa.
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