Nunca as cidades são iguais depois das primeiras vezes que as vi. É com as reobservações que começam os defeitos. Toronto está mais alta, cheia de condomínios de vidro. Também não sei, exactamente, se esta foi alguma vez uma cidade bonita, como Praga, por exemplo. Será Lisboa menos bela porque a vejo mais? Ainda assim, Toronto tem o Path para brincarmos às toupeiras e lá continuo a encontrar pretos de todas as cores até aos brancos, como se o mundo tivesse encontrado um ponto de encontro. Mas mais ainda, tem a viela que gosto de possuir nas cidades. Em Amesterdão tenho uma que é um canto de paz, aqui também. Fica por cima da Bloor St, com uma entrada discreta por um centro comercial, a Hazelton Av. Galerias de arte, antiquários e, sobretudo, silêncio que se ouve no meio da metrópole. Pequenina, mas suficiente.
As cataratas de Niagara também foram mal percebidas em dia de chuva. Pior quando, havendo que ser politicamente correcto, tem de se ceder aos caprichos de um grupo, que vive de almoçaradas e refúgios em lugares quentes. Parece que vêem a paisagem no restaurante onde a não vêem, como se fizessem mais uma marca numa lista de controlo. Consumido. Vamos embora.
Mais uma vez, os meus agradecimentos aos melhores doentes do mundo.
3 comentários:
já tenho saudades....
me too... numa altura tão importante fazes cá falta!!!
Beijo ;)
Sentimos a tua falta. MUITO!!
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