Fico sempre com mais dúvidas quando se trata do Santo Mercado, da livre concorrência, da igualdade de oportunidades. Ensinado numa Universidade Católica ainda mais reforça a ideia de necesidade de fé nesta Ciência Social. Com que então, todos podemos correr de forma igual? Só que nesta corrida de 100 metros onde todos podemos correr de igual forma, põem uns a começar a corrida a 10 metros da meta e, depois, por cada vitória, os derrotados são ainda penalizados na corrida seguinte, passando a partir uns metros mais atrás do que já antes partiam. Assim, a desigualdade cresce e os vitoriosos são cada vez menos e, maior, a multidão dos vencidos. Ou não será esta a história do Mercado?
Mercado como a meta final da ciência económica, parece-me uma questão de fé e sem a generosidade de outros fundamentalismos.
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