quarta-feira, junho 21, 2006

De Cape Cod

Afinal ainda não foi desta que o blog morreu. Excesso (nunca é!) de férias tem impedido vir aqui deixar algumas notas.
Acontece que hoje cheguei onde a geografia deste país faz músculo com o braço esquerdo e sobrou um pouco de tempo no meio desta azáfama.
A viagem desde Bóston faz-se, em ritmo americano sem conflitos com a polícia, em cerca de 3 horas até Hyannis, quase no meio do antebraço de Cape Cod. A auto-estrada é um rasgão pelo meio de uma floresta. A península tem o charme habitual destes locais de ir no Verão, com as pequenas casas de madeira, frequentemente enfeitadas pela bandeira americana como agora está na moda. Optámos por vir pela 6A, mais perto da costa, em vez de usar a auto-estrada que corre a meio do braço.
De um lado e do outro da estrada ou a vegetação e os relvados das casas numa sucessão de inns, B&Bs e restaurantes onde domina o marisco como oferta. Parece que é para isso que aqui se vem. E nós fizemos o que tem de se fazer, no Marathon seafood em Dennis, um tasco de beira de estrada (como nos filmes) onde os lombos de lagosta e a clam chowder cumpriu acompanhada da Budweiser clássica.
Durante a manhã ainda se tinha andado pelo Quincy Market e percorrido a Beacon Hill St em Bóston na busca do Cheers que agora, afinal, se transplantou para Quincy Market, ficando na Beacon nº 84, o Bull and Finch, onde a ligação ao bar da série se limita à bandeira e à loja de franchising do Cheers. De volta passou-se pelo Public Garden e pelo Bóston Common antes de chegar à agência de aluguer do carro em que viajámos. Como já nos habituámos, não se pode parar a olhar para um mapa que logo vem um simpático americano safar-nos da desorientação. Mas sobre América e americanos, tentarei voltar nos próximos dias, recordando aos poucos o que tem sido esta viagem desde o dia 10 de Junho.

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