quarta-feira, abril 12, 2006

Manhã e tarde

Primeiro a casa nova, possivelmente, a última casa. Esta cheia de luz na principal diferença. Tudo começou por um acaso, num dia no piso 2, quando me calhou ir até ao piso 4 para fazer Medicina Interna. O local era absolutamente inadequado para isso. Aos poucos foi acontecendo a Endocrinologia, até ao dia em que uns estalos na cara do Director nos levaram até um exílio no piso 2. Mesmo assim, foi passar de uma assoalhada a 2... Depois, a longa estada no piso debaixo. Agora, a quase ascensão ao topo, até à luz.
Depois, o tributo ao bom senso. Uma forma de estar anti-liberal, trabalho solidário com a fragilidade. Só pelos sorrisos, mas com alguma noção de dever. Dever literal, que o crédito é grande de quem agora embrulha os passos no caminho e as palavras no discurso. Alturas houve em que me esperavam de braços estendidos quando era eu quem embrulhava os passos e ainda desconhecia as palavras que aos poucos me foram arrancando.

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