Há os momentos em que se sente que é urgente voltar a fazer os dias caberem nas 24 horas a que têm direito e não os esticar noite dentro. Ou foi o tempo ou somos nós que mudámos, mas já nada é a mesma coisa que era dantes, onde o tempo seguia a dar voltinhas no relógio e não aos solavancos do quartzo e não era interrompido a todo o instante pelo bip da mensagem, pela vibração da chamada pelos alertas dos mails que chegaram. Deve ser, em parte, isso que nos vai esticando os dias para além do seu fim e nos escoa o tempo de viver.Estamos nos instantes dos sobressaltos, mas perdemos o tempo que tínhamos. Somos de outro tempo, o dos sem-tempo.
Pronto, a mensagem que era de hoje, passou o tempo e entrou pelo amanhã. Já passam oito minutos da meia noite do dia de ontem...
1 comentário:
Muito bem!Gostei.
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