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Têm andado vazios os dias como acontece sempre que apenas a rotina os vai enchendo. Passam e nós vamos andando. Agora, porém, algo aconteceu no parto de uma impressora. A partir de uma minúscula foto possivelmente feita a la minute, passando por uma digitalização e uma impressão, eis que nasceu, para meu primeiro conhecimento, a D. Deolinda do Outeiro. Esta senhora é, para mim, a origem possível e localizada do mundo. Antes dela nada me é conhecido. Quase que se consegue adivinhar a serenidade na determinação e ainda há um esboço de sorriso. Hoje, assim, nasceu a minha bisavó pelo milagre possível da fotografia. A imortalidade possível.
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