Há um frio imenso escorrendo das paredes despidas. A passagem das horas arrasta-se até aquele instante derradeiro em que o instrumento de transporte volta a posição inicial para que, de novo, lhe sejam colocadas duas tábuas novas em cima. Em busca do próximo candidato entre todas as testemunhas possíveis. Fica na memória o instante de brancura estrevisto pela agitaçao da cortina azul escura. Como uma impressão nos velhos filmes de fotografia.
1 comentário:
É giro que também fiquei com a imagem das tábuas repostas imediatamente no local... :)e com essa ideia de "venha o próximo"... a história da cortina achei bonito e transmite uma certa tranquilidade ao contrario do que é habitual...
Enviar um comentário