Em dias assim, quando as decisões são complexas, quase que nos vemos crescer. Dominados pela incerteza, percebe-se melhor o jogo da vida. É o papel da sorte que domina e toda a ciência matemática, subitamente, serve apenas para conferências de suposições, todas longe da verdade e da realidade que importa. Há uma necessidade maior de instinto do que de razão e o caminho faz-se, passo a passo, seguramente com avanços e os recuos que surgirem, em direcção a qualquer coisa. Fica-se infantil, graças a deus.
Nestes instantes, percebe-se também melhor, que ser médico é demasiado duro e grande e que, gerir a vida no meio da dúvida, é bem maior que criar mais valor num balanço contabilístico anual. Como converter em números a gestão da incerteza? Emerge então a arte e fica-se absolutamente intolerante com os marchands. Reforço a certeza da necessidade técnica de agir sem constrangimentos que limitem o instinto e a certeza da necessidade imperiosa de um Serviço Nacional de Saúde, universal e gratuito, que permita a liberdade de escolha. É para isto que alguns nos querem levar?
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