domingo, agosto 29, 2004

A verdadeira classificação dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004

As férias estão quase a acabar. Respeitei integralmente a ideia de aqui não vir enquanto duraram, excepto nestes últimos instantes em que ainda estou de férias. É que, em férias, trabalha-se muito, pouco tempo sobra e o que se arranja é ainda para estar de férias. Depois, a Internet continua mais longe do que as notícias. Continuo a aspirar a chegar ao dia em que possa receber e enviar mensagens de forma tão fácil quanto é ouvir as notícias da CNN...
Férias é tempo de encontrar o mundo diferente, de nos surpreendermos com realidades. Quanto maior o número de novidades, maior a sensação de estar de férias. Por isso, por vezes, a sensação de cansaço físico chega. Estas foram uma espécie de volta à grande Espanha, a saborear a enormidade daquele país, desde os Picos da Europa, à maneira de um parque natural, até aos museus, ao peso da cultura desta gente que temos como vizinhos. Picasso, Miró, Gaudi e Guggenheim (Bilbau) em quinze dias é obra!
Nos intervalos lá fui sabendo das catástrofes naturais na Grã-Bretanha e de outras, da vitória do Chavez (apresentada na CNN como «Chavez resistiu». Reparem ele não ganhou, porque gente desta nunca ganha, quando muito, resiste...), das derrotas do Benfica e das notícias dos Jogos Olímpicos. E, só para remar contra a maré da vitória celebrada dos EUA em todos os meios de informação, aqui se segue a verdadeira classificação dos JO 2004, isto é, a ordenação dos países que obtiveram mais de 10 medalhas, segundo o índice medalhas/milhão de habitantes:
1º Austrália 2,51
2º Cuba 2,41
3º Hungria 1,70
4º Bulgária 1,57
5º Grécia 1,50
6º Bielorrússia 1,45
7º Holanda 1,37
8º Roménia 0,85
9º Rússia 0,63
10º Coreia do Sul 0,62
11º Alemanha 0,57
12º França 0,55
13º Itália 0,53
14º Reino Unido 0,50
15º Ucrânia 0,47
15º Espanha 0,47
17º Canadá 0,37
18º EUA 0,36
19º Polónia 0,25
20º Japão 0,29
21º Turquia 0,14
22º China 0,04
Outro tipo de classificação não tendo em atenção a população dos respectivos países, é, obviamente, tendenciosa.

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