sexta-feira, novembro 22, 2013
Seguramente inseguro
Há um país que espera, indeciso na volta a dar. Agora que se entendeu que o caminho seguido foi repetidamente ilegal (anticonstitucional)e para nada serviu, tendo a dívida a corrigir aumentado ainda mais, há um grito de esperança e um silêncio doloroso. «Viva a República!!» gritou enérgico o velho senhor a quem tudo isto deve doer horrores, mas a mensagem, vinda da fragilidade, embora desperte ternura, condescendência, já não desencadeia a ação necessária, porque o caminho para manter viva a República está mergulhado em denso nevoeiro. Naquela sala (Aula Magna da Reitoria) havia muita ideia (não era um rebanho trazido em camionetas), muito desejo de que os desvarios tenham um fim. Mas nem sempre as ideias contêm em si as soluções necessárias que impedem os naufrágios, sendo preciso um rumo definido que não se vê. Até porque muitos foram os que souberam por que ficaram em casa. São os que podendo agarrar o leme manterão o barco no mesmo destino fatal. Há uma urgência de isso ser percebido, para que o poder que está agora a ser mal usado, não continue a ser desperdiçado por outros diferentes, mas afinal iguais. Está na hora de escolher alternativas que até podem passar por negócios entre os que ali estavam, para que os que mandam agora e os que taticamente ali não foram não possam mais ser o poder que desgoverna. O problema são as unidades táticas, sem programa e não se perceber que às vezes, em vez de estar mal acompanhado, mais vale estar só (ou mudar de companhia). Há que empreender, ousar, perceber que a consistência com razão sempre triunfará, ainda que, conjunturalmente, possa parecer débil. De forma esclarecida perceber que Seguro não é seguro nem muito diferente dos passos que se têm dado. Há, por isso, um esclarecimento necessário.
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