Em termos políticos, Vítor Constâncio é uma espécie de Manuela Ferreira Leite inspirado por outros ares. Quando foi líder partidário era notória a sua falta de jeito para aquilo onde há que tem que ter a habilidade de fazer erros, de forma a que a gentalha goste. A posteriori dizem que errou quando devia ter regulado e vai regular agora de novo. Foi usado como responsável por não ter percebido quem era responsável e roubava à tripa forra. Fácil é fazer o julgamento da história passada, sem ter tido, na altura, a clarividência de afirmar os erros do presente. Mas esta é uma tendência actual de alguns dos nossos génios. Também aqueles que em Maio passado atafulharam as dispensas lá de casa de Tamiflu, apareceram depois a afirmar que sempre tinham percebido o negócio enorme da gripe A e criticam as medidas que tomaram os que na altura tiveram de decidir. Quem tem de falar, que fale no presente, ou para sempre se cale.
Mas é complicado perceber que a competência não é defesa bastante face à criatividade dos criminosos. Estamos frágeis.
1 comentário:
então já chegámos ao fim da história?
nunca mais escreves??
Bjs :)
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