terça-feira, abril 11, 2006
Contradigo
Um mundo que gera cada vez mais fracos (os idosos) não pode ser governado pelo livre arbítrio dos mais fortes. Mais cedo ou mais tarde teríamos o genocídio dos velhos com todos os bons argumentos que o poder sempre inventa. A humanidade está condenada à solidariedade e esta é uma acção fundamental do Estado, seguramente mais importante do que a criação de condições para os mais fortes o serem cada vez mais, sendo cada vez menos. Não é com marginalização de grupos cada vez maiores que o Estado satisfaz a sua função; tem de orientar-se para a criação de barreiras e limitações à normal expansão da selvajaria que é da natureza dos homens. Por isso, precisamos de mais Estado e não do contrário.
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