Para isto aparecer direitinho, vou escrever com as datas em que aconteceram, embora esteja a escrever hoje dia 31 de Maio.
O dia depois ainda se sentia em Frankfurt, onde exibiam, orgulhosos, os cachecóis azuis e brancos. Deambulavam pelas lojas do aeroporto enquanto esperavam pelos voos. Sossegados, sem euforia. Valha-nos isso!
Nada mais a lembrar-me mais esta passagem por este aeroporto a não ser uma evidente falta de respeito da Lufthansa pelos passageiros. Mas ao que imagino o que se passou nem será uma raridade, mais uma rotina, talvez.
Aconteceu que por razões mal explicadas, tinham 10 passageiros sem lugar. ISTO É OVERBOOKING! Referiam que tinham surgido 10 passageiros gregos com grande urgência em chegar a Atenas... Acho que ainda gozam connosco. E o problema foi resolvido da forma habitual: oferta de 300 euros a quem se disponibilizasse a ir no voo seguinte! Houve ofertas suficientes e a coisa traduziu-se num atraso de 45 minutos na partida para os cerca de 200 passageiros. É claro que a prática é bem conhecida. Mas, fica-me este desconforto desta actividade de livre concorrência. É que não estamos, passageiros e companhia de aviação, em condições iguais de negociação. Eles são o poder, nós os dependentes. São assim as relações equitativas do mundo da livre concorrência, disto a que nos querem fazer necessariamente aderir. Por mim, tentarei nunca aceitar estes leilões, só para ver se algum dia, todos os passageiros se abstêem, só pelo gozo de ver como isto se resolve. Será que haverá sempre quem ceda? Os génios da gestão até isso devem ter estudado...
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