Os médicos, com toda a sua generosidade, cometem por vezes erros por excesso de optimismo. Perante casos desesperados e sem retorno, há, frequentemente, a vontade de recorrer a artifícios para manter a vida do que naturalmente morreria por insuficiência interna. Era bem mais piedoso, muitas vezes, deixar morrer o doente. Todos acabariam por sofrer bastante menos. E tanto o fazem quando a vida está bem avançada nos anos, como nos recém-nascidos, muitas vezes com malformações insuperáveis. Nestes casos, as incubadoras e os ventiladores podem fazer sobreviver o malformado durante mais uns tempos, mas, quase sempre, a história apenas leva a um maior sofrimento dos familiares e dos que estão em volta. Como diz o Povo, na maioria das vezes, era bem melhor o Senhor levá-lo, porque quem torto nasce...
Mas como sabemos, nem só os médicos cometem destes erros. O exemplo está aí. Espera-se uma atitude de generosidade, o desligar da máquina. Para isso precisa-se da coragem necessária do Chefe. Será que tem ou assume-se na sua incompetência para o cargo?
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