Parece que a Democracia é afinal o melhor dos mundos, sobretudo porque não existe outro melhor. Assim mais coisa menos coisa, falava Churchill, interpretando a democracia como aquele jogo que se joga de tempos a tempos com uns papelinhos dobrados em quatro. Depois fica-se contente porque ganham os que dantes perderam.. Uns anos depois voltam a ganhar os derrotados de agora. A isto chama-se alternância democrática e continuamos a viver todos infelizes porque a nossa História não é a deles e por isso termina sempre desta maneira diferente. Lembro-me de ouvir o meu professor de História falar de governo do Povo. E lembro-me de na altura ter ficado intrigado quando li que havia escravos lá na democracia em que o Povo governava. No meio de tudo isto não me importava nada de ter uma História feliz, mesmo que não houvesse da tal democracia de que falam tanto. O que eu queria mesmo era ver o Povo a governar!
Por estes dias, tentam convencer-me que votar com o papelinho é mais democrático que votar de braço no ar dizendo a todos que penso desta maneira. Elogia-se uma atitude de cobardia, critica-se a frontalidade. Tenho dúvidas!
Por estes dias, Cavaco Silva faz o discurso de apresentação da candidatura, criticando os maus políticos que aí estão, abrindo o caminho a si próprio (bom político, lembramo-nos todos da altura em que já se não podia suportar mais a sua arrogância). Agora, ouço alguns novos socialistas quase aplaudir o homem, quando ele lhes está a entrar no espaço. Fico espantado!
De repente, vem uma pessoa na auto-estrada e lá caiu mais um Ministro. Já nem há espanto, virou rotina. Só falta saber quem será o seguinte. Mas quando um amigo se refere a outro falando de falta de coordenação e de lealdade... Ainda fico impressionado!
Chove devagar, as pereiras estão castanhas na beira da estrada, o chão das Caldas está forrado de folhas de plátano. Gosto. Só por isso, não acabo um destes dias a olhar para os astros como o JPP.
Por estes dias, tentam convencer-me que votar com o papelinho é mais democrático que votar de braço no ar dizendo a todos que penso desta maneira. Elogia-se uma atitude de cobardia, critica-se a frontalidade. Tenho dúvidas!
Por estes dias, Cavaco Silva faz o discurso de apresentação da candidatura, criticando os maus políticos que aí estão, abrindo o caminho a si próprio (bom político, lembramo-nos todos da altura em que já se não podia suportar mais a sua arrogância). Agora, ouço alguns novos socialistas quase aplaudir o homem, quando ele lhes está a entrar no espaço. Fico espantado!
De repente, vem uma pessoa na auto-estrada e lá caiu mais um Ministro. Já nem há espanto, virou rotina. Só falta saber quem será o seguinte. Mas quando um amigo se refere a outro falando de falta de coordenação e de lealdade... Ainda fico impressionado!
Chove devagar, as pereiras estão castanhas na beira da estrada, o chão das Caldas está forrado de folhas de plátano. Gosto. Só por isso, não acabo um destes dias a olhar para os astros como o JPP.
Adenda: Um dia depois de escrever este texto, encontrei este outro escrito por um prémio Nobel, que também fala de democracia. Recomendo a leitura ( muito mais do que a do meu, claro)
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