Já num reflexo de morte, sorriu da vida e de seguida deitou-se, brutalmente, desamparado. Naquele momento todos perceberam a pouca importância dos cartões amarelos da vida, desses que nos fazem sorrir por aceitação ou desprezo perante a importância que tem o cartão vermelho da morte. Feher teve um vermelho directo. É, obviamente, injusto aos 24 anos. A senhora de negro, excedeu-se!
Excedeu-se também a informação, com a mostragem das imagens da morte em directo, em pormenor, com realce, quase em câmara lenta para que se pudesse perceber em toda a extensão o absurdo. Aquela hora, sem filtragem grandes e pequenos viram e os grandes explicaram aos pequenos que o senhor teve uma dor de cabeça, uma dor no peito e coisas assim. E os pequenos ouviram daí a pouco que ele tinha morrido com 24 anos. Será que a morte não terá ficado demasiado perto de tanta gente que tem idade para a ver muito longe? E isto não teve qualquer benefício para ninguém, a não ser para as receitas dos canais. Sinceramente, acho que é demasiado caro para os custos que tem.
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