Sem que um tanque saia para fora das fronteiras, sem que um Fritz qualquer coisa corra o risco de levar ao menos um balázio, ei-los que avançam dominando primeiro a Grécia depois a Itália, derrubando governos eleitos e substituindo-os por alguns dos seus, bem ensinados. Por cá, os comentadores de brandos costumes, estão felizes e realçam a inoportunidade de consultar os povos como na Grécia foi aventado. Esta gente bem doutrinada e fanática do liberalismo teme, apesar da sua força económica, a imprevisibilidade e sabedoria do povo. Resistir à anestesia que nos impõem, mandar a economia deles às urtigas, é um imperativo dos povos. Não se pode tolerar mais que a especulação dos jogadores de casino continue a avançar e imponha a sua ditadura. Isto é infame, intolerável e, de uma vez por todas, é preciso que a política triunfe sobre a religião económica dominante. Porque os domínios contra a vontade dos povos sempre foram temporários e sempre foram as ideias, a política, quem no fim acabou por triunfar.
As pitonisas da análise económica e outras que tais sempre divulgam as malfeitorias da política, as suas corrupções e vícios, promovendo o seu descrédito, apelando subconscientemente ao afastamento da Política. Não o fazem inocentemente.Virar a opinião pública contra os políticos, visa, no fundo, manter a sobrevivência do seu poder, conseguida à custa do alheamento e da catarse sobre a face visível do poder que têm, os políticos, que, afinal, lhes garantem a vida.
Abaixo a ditadura! A vitória é certa!
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