Muito superficial é o entendimento que atribui a mesma significância a praças e mercados. Bastará andar por estes dias atento às notícias para se perceber a grande diferença em que se nos mostram os mercadores nervosos, com gente ansiosa, cercada de monitores coloridos e cheios de gráficos que vão sendo gerados por algo oculto, poderoso e invisível, onde a esperança morreu no sentimento de que a história só se repete em cada dia e as praças pujantes de gente, com olhos de esperança, de peito aberto, certos de que o futuro existe e tem de se diferente, de certeza. Vai ser diferente, porque o presente não é mais suportável!
Nos mercados arrasta-se o presente e o passado moribundos, nas praças constrói-se o futuro, os novos tempos.
Na praça Tharir, ao fim de 18 dias, há uma multidão que venceu. A praça inteira canta, dança tá a rir. É o momento de festejar e deve ser também o começo da prudência, que nestas coisas, mostra a História que, o monstro tem várias vidas e quase sempre renasce passado algum tempo.
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