O candidato Cavaco voltou a afirmar o seu não profissionalismo na entrevista de hoje. Mas enquanto afirma uma coisa, confirma outra. Não dizendo nada de substancial, o homem fala, sem falar. Faz de conta. Faz de conta que é amador, mas, profissionalmente, seguindo um guião bem estabelecido pelo marketing, representa o não profissional e, sobretudo, não se compromete com coisa nenhuma. Populisticamente, faz o discurso anti-político; objectivamente, é o mais político possível e de forma profissional: quem vai à frente na política, deve jogar para o empate da coisa, nada de ataques, jogar para o lado ou passar ao guarda-redes, é a táctica. Assim fez ou outro profissional, o Sócrates, e deu-se bem. Assim, está este a fazer, esperançado no resultado. Comportam-se como raposas escondidas na toca. É preciso tirá-las de lá. Se não as obrigarmos a mostrarem-se, só damos conta delas quando virmos a falta das galinhas na capoeira. Aí já é tarde e neste caso são pelo menos cinco anos de espera.
Começa a ser urgente combater a depressão deste país e esta campanha triste. Alegremo-nos!
2 comentários:
Qual raposa qual quê! Com esta gripe das aves não existe galinha que resista :). Manuel Vieira a Presidente.
Será que a raposa vai morrer de fome?
Manuel???? Vieira, só há um, o Luís Filipe e mais nenhum!
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